sábado, 16 de julho de 2011

E foi assim:








Aterrámos no Rio de noite. Chovia torrencialmente, um vendaval que incomodava a vista panorâmica do 11º andar na marginal do Leblon. Desconsolada com o frio e, por não poder usar os calções novos e o bikini, quase deprimi quando a primeira coisa que tivemos de fazer foi comprar uma "sombrinha" para poder conhecer a cidade...Suquinho de morango e pão-de-queijo ainda animam, Shopping Leblon e Rio Design tiveram de ser logo no primeiro dia, se não queria dissolver as sandálias nas poças de água dos passeios. Mas passava um dia e outro, e nada de sol. O "cidadjiiii maravilhosáaa" começou-se a justificar quando, já fartos daquele passeio nas ruas direitinhas com prédios com segurança, onde entravam famílias compostinhas, nos aventurámos pelo centro da cidade, onde se começou a sentir o cheirinho a metrópole sul-americana com 10 milhões de pessoas. Um mar de trânsito e pessoas, que impressiona mais que o famoso calçadão tuga onde o jogging e os corpos da "málháaaação" são o cenário, mesmo no Inverno. O "Tchaaaaann" só aparece quando subimos ao Pão-de-Açúcar no 1º dia sem nuvens e algum sol, e o "Haahhhh" quando subimos ao corcovado à noite e admiramos aquela maravilha que aperta o peito e não nos cansa nunca. Acompanhar uma geóloga portuguesa na sua aventura de progressão de carreira é animador para quem chega do país onde afinal o "lixo" pode até ser petróleo... (força M., obrigada por tudo). Mesmo com o mau tempo, apaixonei-me pela cidade. Pode não parecer, mas sou difícil: NY não me conquistou, por exemplo....Na próxima encarnação vou ser taxista no Rio de Janeiro (ganham 5.ooo eur/mês) e sonhar com uma "cÔberrrrrrtura" no Leblon. M., aqueles teus vizinhos do lado aínda me cruzam a memória!

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